Roteiro escrito pela colunista Mariana Gambarini do @marigambarini

Começo dizendo que eu raramente faço roteiro com antecedência, apenas seleciono os locais que gostaria de conhecer e sigo uma lógica de cansaço e vou seguindo. Com isso, mostro aqui a seguir o que foi possível fazer, dando a vocês uma noção mais realista do que esperar.

Antes do roteiro, algumas informações práticas, sem bla bla bla.

hotel egito
Vista do Hotel

Informações práticas

Visto/ Alfandega: Fiz o visto diretamente no aeroporto pagando 25usd. Talvez por viajar sem guia, demoramos por volta de 2 horas na imigração, fomos parados por pessoas totalmente sem identificação que nos fizeram diversas perguntas, ficaram com nossos passaportes e me deram um celular (?) pra falar com um “oficial” de segurança que pediu informacoes sobre tempo de estadia e onde eu trabalhava. Eles revistaram TODAS as nossas malas e também fizeram a revista corporal.

Qual hotel ficamos: Ficamos no Happy Days Pyramids Inn, e minha avaliação de 0 a 10 é 6. Embora a visão das pirâmides fosse privilegiada (Que nos permitiu ver o show noturno sem custos), o quarto era bem simples e a localização era em uma rua bem escura.

Como nos deslocamos: Todo o transporte feito entre cada local no Cairo foi feito de uber com o chip que comprei no aeroporto.

Internet: Comprei no aeroporto um chip de internet por um valor próximo aos R$40 que fornecia 8 gigas – foi o suficiente.


Roteiro dia a dia

DIA 1 – Cairo

Piramides de Giza: Fomos andando as pirâmides e uma dica preciosa é sempre andar com trocados. Assim que chegamos fomos andar nos camelos que descobrimos que para subir era de graça mas pra descer eles cobravam (hahahaha). Como tinha trocado 200 libras egípcias foi o que pagamos depois de eu fazer cara de choro dizendo que não tinha gostado do passeio. Fiquei sabendo que a media de preços é de 20 usd. Depois andei por conta em volta do complexo e pra mim foi o suficiente. Comprei algumas estatuas de Marmore que nao achei em nenhum outro lugar, eram lindas porem pesadas para carregar e tem que ter cuidado no transporte pois quebram facil. 

Saqqarah ou Khan Al Khalili: Depois das pirâmides você pode ir para Saqqarah e ver mais algumas pirâmides, ou guardar para um outro dia para não ficar tão repetitivo. Nós pegamos um uber na saída das pirâmides para Saqqarah mas como ele não falava inglês não entendeu muito bem como chegar, acabamos nos perdendo e decidimos ir direto para Khan Al Khalili.

Khan Al Khalili: Um belo complexo de compras que tem apenas uma regra – chore por preços mais em conta e saia da loja que eles correm atras oferecendo mais barato. Nunca compre no primeiro que ver e sempre peça pra pagar menos, pelo menos a metade, se eles desistirem, é porque o preço realmente está no limite e aí voc¼e sabe até onde consegue chegar ou não.


DIA 2 – Cairo

Mesquita de Mohhamed Ali e Cidadela do Cairo: Ficam no mesmo complexo, que tem visao para Mesquita Madrassa of Sultan Hassan, no parque de Al Azhar Park tem um restaurante MAGNIFICO dentro e por ser um parque pago é seguro e bem arborizado (tirei ate um cochilo na grama)

Mesquita de Ibn Tulun que é apenas para visitação e o ultimo local foi a Fortaleza da Babilônia que achei um pouco confuso, mas tem lugares bonitos.


DIA 3 – Cairo

Museus Egípcio: Prepare-se para ser parado DIVERSAS vezes pra tirar foto com locais, principalmente as crianças.

Torre do Cairo: Uma torre de televisão de concreto edificada na cidade do Cairo que já virou cartão postal também.

Ida para Luxor: Na noite do 3 dia pegamos um ônibus local da empresa Gobus entre Cairo e Luxor que foi uma aventura pois éramos os únicos estrangeiros no ônibus, o que me relaxou um pouco com relação a terrorismo, porém foram longas 9 horas entre as cidades, veja aqui o mapa.


Dia 4 – Luxor

Luxor nao tem rodoviaria, o que faz a chegada ser no meio da rua e um pouco confusa, tambem nao tem uber nem apps similares entao a unica opcao e taxi que foi o que acabamos escolhendo para chegar ate o Hotel. Fiquei no Luxor Palace que na verdade e um predio que tem piscina e uma ‘cozinha’ aberta no ultimo andar, o hotel fica em West Bank lado contrario do Rio Nilo do aeroporto/rodoviaria e somente tem um acesso atraves de um ponte ou um barco que faz a travessia.

Karnak: Como chegamos cedo, fizemos check in, e fomos com o barco local ate a margem do outro lado e fomos de charrete para Karnak.

A pessoa que nos levou cobrou 10 libras egipcias a ida e disse que cobraria o mesmo para o retorno, insistimos para que o mesmo nao nos esperasse porem ele insistiu.

O que acontece a seguir e: ele esperou e na hora de descer no Templo de Luxor que foi onde combinamos eles nos cobrou 50 libras egipcias, como falei antes a gente andava com muito troco, entao insistimos nas 20 libras,e ele brigou e gritou com a gente chegando inclusive a comentar que eu tinha mais dinheiro pois estava usando um lenco diferente do que tinha na ida (e realmente tinha comprado um novo no complexo de Karnak) porem demos o dinheiro trocado e ele aceitou mas nos xingou bastante hahaha.

Templo de Luxor: Fizemos o Templo de Luxor, tentamos o Museu porem estava fechado.


Dia 5

Passeio de balao no Vale dos Reis: Contatamos o `concierge` do hotel que nos conseguiu um motorista para o dia seguinte todo + o passeio de balao no Vale dos Reis assim que amanheceu.

Paguei por pessoa 300 reais o passeio de Balao, saimos do hotel as 05 da manha e o balao saiu por volta das 08am.

Vale dos Reis,Templo de Hatshepsut, Deir el-Bahari: Em seguida o motorista nos esperou e fizemos Vale dos Reis,Templo de Hatshepsut, Deir el-Bahari  

Final do dia voltamos novamente com a Go Bus para Cairo e pegamos um uber para o Aeroporto.

Sobre a GOBUS: Cada trecho custou por volta de 30 reais e o melhor é que você pode pegar mais perto de onde voce esta hospedado, pois o mesmo onibus para em vários lugares. Na ida peguei saindo de Tahrir e na volta desci em Nasr City que era mais proximo ao aeroporto.