Chaves fica junto ao Rio Tâmega e bem próximo da fronteira com a Espanha, tendo sempre importância do ponto de vista estratégico-militar. Acabou sendo palco de batalhas – resistiu heroicamente à anexação a Castela no séc. XVI e no séc. XIX, as tropas invasoras de Napoleão sofreram a sua primeira derrota em solo português aqui – e até hoje é guardiã de vestígios civilizacionais da história de Portugal.
É uma Terra de ocupações remotas que vão desde a pré-história até aos nossos dias, por aqui passaram grandes civilizações e culturas como a romana, a visigótica, e até mesmo a muçulmana.
De entre essas civilizações a que mais prosperou e deixou legado nestas terras de trás os montes foi sem dúvida a romana, de quem Aquae Flaviae foi a sua digna representante.
Na época da ocupação romana Chaves era conhecida por “Aquae Flaviae”, nome que lhe foi dado pelo Imperador Flávio Vespasiano, que reconheceu a qualidade das nascentes termais aqui situadas. As propriedades curativas destas águas, as mais quentes da Europa, e que nascem com uma temperatura de cerca de 73º C, continuam a ser apreciadas até hoje no Parque Termal.
Um destino turístico pra quem busca fugir do óbvio e desfrutar de paz e tranquilidade. É a segunda maior cidade do Distrito de Vila Real, e também é conhecida pela riqueza gastronómica, de que se destacam os enchidos e o presunto.
Quando visitar Chaves – Melhores épocas e Festas
A melhor época do ano para visitar Chaves é no verão, entre junho e setembro. Assim evita frios extremos, mas nunca deixe de levar um guarda-chuva e um casaquinho pois a noite é sempre fresquinho.
Se não te importas com o frio, vá fora dessas épocas onde tudo está mais vazio e menos concorrido de turistas.
Outras boas épocas para conhecer a cidade é em tempo de festas. Veja aqui todas as festas típicas que acontecem em Chaves.
Em um dia é possível conhecer os principais pontos de interesse da cidade, segue aqui nosso mapinha e nossa sugestão de roteiro de um dia pela cidade.
Como chegar em Chaves
Chaves fica bem no Norte de Portugal, quase na fronteira com Espanha.
Do Porto pra lá são uns 150 km. Saindo do Porto leva em média uma hora e meia de viagem optando pelas vias pedageadas (A3/A7/A24), e se quiser vir pelas cidadezinhas, vai levar umas 3 horas.
De Lisboa pra lá são uns 440 km, e demora umas quatro horas e meia de viagem se vier pelas vias rápidas e pedageadas(Al/A24).
O Peneda Gerês fica próximo e você pode estender sua viagem por lá.
A melhor forma de conhecer Chaves com flexibilidade e autonomia é de veículo próprio, mas caso não tenha um ou esteja de turista em Portugal, sugerimos que alugue para conhecer essas cidades mais afastadas – Veja aqui os melhores buscadores de aluguel de carro para Chaves.
É possível conhecer de ônibus/ Autocarro. A Rede Expressos faz esse trajeto saindo do Porto.
Em um dia é possível conhecer os principais pontos de interesse da cidade, segue aqui nosso mapinha e nossa sugestão de roteiro de um dia pela cidade.
Veja aqui nossa sugestão de roteiro para ver todos esses pontos de Chaves em um dia.
Onde estacionar
No mapa ai em cima eu marquei onde é possível estacionar de graça em Chaves, pra não precisar se preocupar em ficar renovando parquímetro.
Posto de Turismo
Comece pelo Posto de Turismo, pegando um mapinha e pedindo também seu passaporte N2.
O Passaporte N2 foi criado pela Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2 com o objetivo de registar e identificar o turista. Contém a identificação dos 35 municípios atravessados pela EN2 e é uma ótima forma a recordar a viagem por aquela que é uma estrada única na Europa. Os passaportes indicam os locais onde podem ser carimbados, como postos de turismo, cafés ou alojamentos, ao longo de todo o trajeto. Tem o custo de 1€.
Localização e contactos:
- Paço dos Duques de Bragança – Praça de Camões – 5400-150 Chaves
- Telefone: 276 348 180 – [email protected]
- Horário de funcionamento (terça a domingo)
- VERÃO (abril a setembro) 10h00 – 13h00 | 14h30 – 18h30
- INVERNO (outubro a março) 09h30 – 13h00 | 14h30 – 18h00
- Aberto todos os dias, exceto 25 de dezembro, 1 de janeiro, 1 de maio, domingo de Páscoa
Termas Romanas
As Termas Romanas são mais uma prova da existência de povos romanos na Cidade de Chaves. Elas foram descobertam por acaso em 2006 quando a Câmara Municipal de Chaves fazia escavações para construir um parque de estacionamento subterrâneo.
É óbvio que ao descobrirem algumas peças diferentes paralisaram toda escavação e chamaram arqueólogos, que fizeram suas próprias escavações durante anos, revelando as maiores termas medicinais romanas da Península Ibérica.
Foram descobertos vários outros itens que estão agora no Museu da Região Flaviense. Com essa descoberta foi possível aprender mais sobre o período Romano na região e como usava, as Termas.
Essas Termas Romanas foram criadas no século I, mas sofreram modificações em final do século II e no inicio do século III, que é como as vemos hoje. Elas estiveram em pleno funcionamento até ao final do século IV quando um grande sismo na cidade enterrou todo o espaço.
Atualmente elas ficam de 6 a 8 metros de profundidade, e fora identificadas dez piscinas, sendo três grandes e sete pequenas piscinas individuais. Haviam também algumas zonas onde era possível praticar exercícios, apanhar Sol ou apenas relaxar na água.
Na época da criação dessa Termas, no século I, existía o costume de termas terapêuticas e termas higiénicas. Nessa época a população de Aquae Flaviae não possuia banheiro dentro de casa, mas já havia o hábito de tomar banho todos os dias, e por isso os romanos vinham as termas higiênicas.
As termas terapêuticas existiam em Aquae flavie pois exisitam águas medicinais, e essas águas termais foi um dos motivos da ocupação naquela região. As termas medicinais eram os primeiros hospitais do Império Romano.
Outras partes que valem ser observadas nas ruínas é o Ninfeu, que era onde os Romanos iam quando tinham uma dificuldade de vida. Com a chegada do Cristianismo, o Ninfeu foi perdendo importância.
A área descoberta representa 40 a 50 por cento do espaço total do balneario no périodo romano, que garante o título de um dos 5 mais preservados do mundo.
Centro histórico – Rua Direita
A Rua direita, apesar do seu nome, é a rua mais torta de Chaves. É uma rua animada e com comercio que fica no centro medieval, cheia de charme e de casas rústicas, com varandas e janelas coloridas.
É um bom exemplo do centro histórico de Chaves e uma ótima rua pra começar a desbravar a cidade.
A Rua direita vai mostrar ao vivo um pouco do traço medieval que ainda restou. Na Idade Média, a vila de Chaves estava cercada de muralhas e a população que habitava no interior muralhado aproveitava todo e qualquer espaço de habitação. Daí as varandas que avançavam sobre a rua de forma a tornar as habitações maiores.
Antiga via romana, a Rua Direita era parte da Via XVII do itinerário romano de Antonino que ligava Bracara Augusta (Braga) a Astúrica Augusta (Astorga), passando por Aquae Flaviae (Chaves).
A Praça da Républica Flaviense
É também popularmente conhecida pelo Largo do Pelourinho, por causa do seu emblemático Pelourinho (ao meio da praça).
Aqui se comemoram atos religiosos, foi também cemitério medieval e praça de mercado. Desde tempos imemoriais foram também ali os Paços do Concelho.
A Praça da Républica sofreu muitas mudanças no último século, já teve até construções e casas, já esteve com pelourinho e sem pelourinho, já teve jardim com bancos e árvores, jardim sem bancos e sem árvores, já teve trânsito, já foi parque de estacionamento… e ainda hoje serve de parque de estacionamento. Quem sabe um dia o estacionamento por alí deixa de ser permitido e ela se torna um local mais bem aproveitado pelos turistas e moradores.
Praça de Camões
Nesta praça situam-se os Paços do Concelho, onde funciona a Câmara Municipal de Chaves, o antigo edifício dos Paços do Duque de Bragança onde insera-se o Museu da Região Flaviense e o posto de turismo, a a Igreja Matriz (ou Igreja Santa Maria Maior), a Igreja da Miséricórdia e o antigo hospital de Chaves (hoje lar de idosos).
No meio da praça frente a Câmara, está uma estátua inaugurada em 1970 do I Duque de Bragança (Dom Afonso), que viveu em Chaves até 1943 e foi defensor do povo e impulsor da criação da Câmara Municipal.
A estátua de bronze no meio da praça é de D. Afonso, conde de Barcelos.
O Pelourinho de Chaves
Também chamado de picotas, esse Pelourinho fica localizado no lado esquerdo da Igreja Matriz, e fica quase sempre escondido por carros estacionados ao redor.
Em Portugal era comum que os pelourinhos da cidade ficassem em frente ao edifício da câmara, desde o século XII.
O objetivo era que alí fossem expostos os delinquentes para a vergonha pública, ou os presos eram amarrados às argolas e castigados.
O pelourinho de Chaves foi construído em frente aos Paços do Concelho na Praça da República em 1515 e depois disso foi mudado de lugar pelo menos duas vezes, até que em 1910 depois de proclamada a República, foi reerguido em frente à Câmara.
Castelo de Chaves
Em posição dominante sobre a cidade de Chaves, o Castelo defendia a fronteira com a Galiza e foi erguido desde a Idade média.
Infelizmente, do castelo medieval mesmo só sobreviveu a Torre de Menagem, e parte da muralha da antiga cidadela que testemunharam vários conflitos entre lusos e espanhóis.
Ao redor da Torre há um jardim lindo onde algumas peças do Museu da Região Flaviense e canhões de defesa estão expostas. O mirante do jardim possui uma vista panorâmica excelente do Vale de Chaves. Da torre de menagem é possível ver até mais, veja o jardim, a vila medieval, rio Tâmega e as montanhas ao fundo.
As peças do Museu que estão no jardim passam despercebidas por muitos visitantes, mas repare em um relógio de sol, um brasão, um resto da Capela da Santa Maria de Madalena (hoje desaparecida) e fragmentos de colunas ou paredes.
A Torre de Menagem abriga nos seus 4 pisos desde 1978 um Museu Militar, que dá a conhecer melhor a História Militar Portuguesa.
O horário de visitas da Torre é das 9h às 13h30 e das 14h às 17h30. Encerra aos feriados.
O Museu da Região Flaviense
O Museu da Região Flaviense fica na Praça Camões, no edifício que também é conhecido por Paço dos Duques de Bragança, onde D. Afonso, primeiro duque de Bragança, teria mandado construir a sua residência, junto à Torre de Menagem.
Dessa primitiva construção, já não restam vestígios. Mas o atual edifício foi construído a partir das suas ruínas a partir de 1739 para ser Quartel da Guarda Principal e prisão militar desta praça fronteiriça.
Por fim, desde 1978, esse edifício abriga o Museu da Região Flaviense, um museu histórico e arqueológico, com peças do século III a. C. até o período Românico.
Essa não é a primeira localizações desse museu, ele já foi abrigado pela Igreja do Convento das Freiras em 1929, e depois para o Edifício do Largo do Anjo passou em 1945 e só em 1978 que foi pra localização atual.
A colecção do museu divida se em dois períodos principais, o Pré-Romano e o período Romano.
Ingresso: A entrada custa 1€, mas dá direito a visitar também o Museu Militar na Torre de Menagem de Chaves e o Museu de Arte Sacra junto à Igreja Matriz.
Funciona de segunda a sexta-feira das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30.
Câmara Municipal de Chaves
Um palacete construído em meados do século XIX bem na praça de Camões. Era o maior edifício particular de Chaves, até que em 1857, o então Presidente da Câmara propôs a compra do palacete para albergar os serviços camarários.
Quando foi vendido, o edifício não estava concluido e o seu interior foi remodelado em 1980 para ser mais funcional.
Igreja de Santa Maria Maior
Conhecida pelos flavienses como Igreja Matriz de Chaves.
Da construção medieval conservou a imponente torre, mas é possível ver as transformações ocorridas no séc. 16 nos portais, como o da fachada lateral esquerda que é mais rico do que o principal, e na abóbada estrelada da capela-mor.
O primitivo templo foi destruído durante as invasões bárbaras, segundo os primeiros escritos sobre este templo, ele foi reconstruído provavelmente no século XII, sobre as fundações dos templos anteriores do período Visigótico.
Da época medieval é possível ver ainda a imponente torre sineira e o seu portal românico e a estrutura medieval com três naves, separadas por colunas graníticas cilíndricas unidas por arcos de volta inteira.
Já do século XVI, é possível ver os dois magníficos portais maneiristas, uma na fachada principal, coroada por óculo circular com a imagem de Cristo, e outro na parte lateral norte, encimado por dois medalhões com as imagens de S. Paulo e S. Pedro.
Do século XIX é possível ver o teto é em madeira de castanho, o triunfal arco ogival da capela-mor e abóbada polinervada.
Igreja da Misericórdia
A Igreja da Miséricordia foi construída no século XVII. O acesso à igreja da Misericórdia é realizado por uma ampla escadaria.
É um templo relativamente pequeno, mas com lindos painéis de azulejos azuis e brancos do século XVIII, com temática bíblica (episódios do Antigo e do Novo Testamento).
Diz a tradição que foi esta a capela do Paço dos Duques de Bragança, restaurada e remodelada durante o domínio Filipino.
Ponte Trajano
Com quase 2000 anos, a Ponte de Trajano – Ponte Romana de Chaves – é o legado mais importante do império romano “Aquae Flaviae” e o orgulho da cidade de Chaves.
Ela foi concluída no tempo do Imperador Trajano, e resistiu ao tempo, às grandes cheias e às fortes correntes do rio Tâmega. Apenas no ano 2000 foi restrita para travessia pedonal apenas, por questões de segurança e preservação.
Ela é tão importante pra cidade que está até no Brasão, foi erguida entre fins do século I e início do século II d.C.
Os 12 arcos visíveis são de volta perfeita e formados por enormes e robustas aduelas de granito. No entanto, há pelo menos mais seis arcos soterrados pelas construções, de um lado e do outro do rio. Dizem que é possível ver um na Rua do Rio atrás da janela de uma das casas.
Repare nos dois marcos cilíndricos de cada lado da ponte em seu centro. Essas colunas, que dataram do ano 104 d.C., não foram encontradas aí, elas foram trazidas da Via Romana que levava até a ponte. Pelas inscrições nas duas colunas, descobriu-se que foram escravos capturados na região que trabalharam na ponte. A primeira coluna registra os escravos e municípios envolvidos na obra. Já a segunda coluna honra o Imperador Trajano.
Em 1980 foi encontrada uma terceira coluna no leito do rio Tâmega junto à ponte romana, que ficou conhecida como Padrão dos Povos, com inscrições romanas, data do ano de 79 d.C e exalta as dez cidades ou povos do “convento bracarense”. – Essa terceira coluna fica hoje no Museu da Região Flaviense, e a partir dela alguns historiadores concluiram que as duas outras colunas são cópias.
A pequena Ponte Medieval das Caldas
Ali perto das termas, tente encontrar uma pequena Ponte medieval, que é também conhecida como Ponte do Ribelas ou Ponte das Caldas.
É uma Ponte de tabuleiro, da Idade Média, que assenta sobre dois arcos desiguais de volta perfeita.
Atualmente não há rio nenhum correndo por baixo, mas antigamente ela estava sobre o Ribeiro de Ribelas. O ribeiro foi canalizado e desviado pra outro lugar, e a ponte medieval de Ribelas deixou de ser usada.
Mais Pontes de Chaves
Atualmente Chaves tem 4 pontes principais, duas pontes rodoviárias (a Ponte Engenheiro Barbosa Carmona e a Ponte de São Roque) e 2 pontes pedonais (a famosa Ponte Romana e a Ponte Pedonal em forma de barco).
- Ponte Nova de Chaves: Essa foi inaugurada em 1952, altura em que existiam apenas a velha Ponte Romana (e as poldras) para atravessar o rio.
- A Ponte de São Roque: Inaugurada nos principios dos anos 2000 a partir da necessidade de ter mais uma ponte para a interrupção de trânsito de carros na Ponte Romana. Foi um projeto financiado pela Comunidade Europeia.
- A Ponte Pedonal: Essa é de 1997 e foi feita em forma de barco. O projeto é de um Engenheiro flaviense, Mário Veloso.
Distância de Chaves a: Bragança – (110 km) Via A4 e N213 Porto – (150 km) Via A7 Lisboa – (446 km) Via A24 e A1 *Dicas extras Buscando dicas sobre atrações turísticas em Trás-os Montes? Confira os nosso artigos sobre o que fazer em Bragança e o que fazer em Vila Real. Veja também o nosso roteiro sobre o que fazer em Trás-os-Montes. Acesse o site do município de Chaves e saiba mais sobre a cidade: site oficial. Esperamos que tenha gostado das nossas dicas e informações.
Parque Infantil do Tabolado
Caso esteja com crianças, dê uma parada nesse parque público que foi reformado de pouco para deixar as crianças se divertirem enquanto os adultos aproveitam a paz desse parque.
Ele foi construído há 15 anos, mas agora foi completamente renovado com novos equipamentos recreativos mais modernos e coloridos
A renovação foi inaugurada a 8 de Julho de 2020, dia da cidade.
O Banco da Matemática
Passe pela Ponte pedonal e observe o Banco da Matemática, que está colocado no lado dos Jardins Públicos.
Aqui há um artigo completo que explica mais sobre ele.
Marco do Quilômetro Zero
É em Chaves que se inicia a famosa e mítica Estrada Nacional 2, a maior estrada da Europa.
É do marco do Quilômetro Zero que partem muitos viajantes de carro, moto ou bicileta. São cerca de 700 km até chegar a Faro, serão diversas paisagens diferente ao percorrer Portugal de Norte a Sul.
Alguns viajantes param na rotunda para tirar uma fotografia e alguns também deixam adesivos no marco que já está quase escondido de tantos.
O marco do Quilometro Zero fica na rotunda de entrada do Bairro da Madalena, a sul do rio.
Adicione mais um dia
Pra quem pretende ficar mais dias, temos sugestões de passeios super interessantes para serem feitos:
Excursão a Tresminas e Pedras Salgadas
Descubra a maior mina de ouro do Império Romano com esta excursão de Chaves a Tresminas, e visite também o parque Pedras Salgadas!
No Parque Arqueológico de Tresminas, o guia te leva a entrar nas minas de ouro da época romana. Peguem as lanternas, coloquem os capacetes e descobram esse complexo mineiro que foi a maior mina de ouro do Império Romano até o século III. A visita encerra no Centro de Interpretação de Tresminas para conhecer o passado e presente desse complexo e o valor cultural e artístico que possui hoje em dia.
Depois seguem ao parque Pedras Salgadas, um lugar muito tranquilo e que é famoso por suas termas. O parque conta também com um resort de casas ecológicas e desenhos futuristas. Um belo contraste entre natureza e modernidade!
Veja aqui a informação completa desse passeio.
Tour pela Rota da Água
Passe por Vidago, uma pequena vila cujas águas medicinais são recomendadas pelos especialistas para tratar doenças como a gota ou diabetes. Visite o balneário e faça uma degustação da água mineral de Vidago, que é engarrafada desde 1886.
Depois volte a Chaves, capital da região de Alto Tâmega e visite as termas romanas, usadas para tratar doenças como o reumatismo ou problemas de pele graças ao seu alto conteúdo em sílica.
Continue pela Rota da Água e cruze a fronteira com a Espanha para visitar o castelo de Monterrey, uma fortaleza-palácio do século X, depois siga à cidade galega de Verín. Esse povoado é conhecido por seus mananciais naturais, dos quais é extraída a água comercializada em toda a Península Ibérica por marcas como Cabreiroá, Fontenova e Sousa. Visite seus balneários e de prove essas águas, além das da Fonte do Sapo e Caldeliñas.
Veja aqui a informação completa desse passeio.
Outras Opções de passeios
- Visita guiada por Chaves – Veja aqui a informação completa do passeio.
- Tour privado por Chaves – Veja aqui a informação completa do passeio.
- Tour completo de Chaves com ingressos – Veja aqui a informação completa do passeio.
- Tour por Trás-os-Montes – Veja aqui a informação completa do passeio.
- Excursão a Ourense e Allariz – Veja aqui a informação completa do passeio.
- Tour de 4×4 por Chaves e comarca – Veja aqui a informação completa do passeio.
- Chaves 4×4 Tour – Veja aqui a informação completa do passeio.
Onde ficar em Chaves
Pra quem quer conhecer o centrinho de Chaves, a melhor opção é que opte por alojamentos no centro histórico, como o Residencial Bem Estar, que foi onde ficamos a primeira vez que fomos.
Se quer ficar pelo centrinho mas quer algo mais moderno sem arriscar, há o Ibis Styles Chaves.
Se quer algo mais barato, olhe a Ester Guest House ou o Alojamento Central.
Se quer mais espaço ou viaja com a família, veja o Km 0 – Charming House, onde cabem até 6 pessoas em um apartamento com 3 quartos e 2 casas de banho. Ou o AQUACHAVES – Apart Studios que abriga até 4 pessoas.
Mas pra quem quer algo mais luxuoso e confortável, nossas sugestões é que olhe o Forte de São Francisco Hotel Chaves – situado num edifício histórico do século XVII, classificado como Monumento Nacional. Dispõe de um jardim de 15 000 m² com uma piscina exterior de frente para a cidade e para as montanhas circundantes. Ou outras opções como o Hotel Premium Chaves – Aquae Flaviae, o Castelo Hotel – ambos com café da manhã incluído em todas as tarifas.
Se não se importa de afastar um pousco, dê uma espiada no Hotel Casino Chaves, que fica dentro de um casino com jogos de mesa e 300 slot machines, restaurante com vista para as montanhas e 3 bares. O hotel fica a 5 minutos de carro do centro da cidade de Chaves.
Para os que buscam uma experiência imersiva naquilo que atrai as pessoas até Chaves a mais de 2000 anos, ou seja, as águas termais, sugerimos que desçam um pouco até Vidago, onde há um dos hotéis mais luxuosos do país desde 1910.
O Vidago Palace é um hotel de 5 estrelas que combina o estilo Belle Époque com luxos modernos, e conta com um spa, piscina e campo de golfe. Dentro do hotel há também 4 restaurantes, incluindo o elegante restaurante principal, o bar do spa e o bar e churrasco da piscina.
É possível escolher entre piscinas de interior e exterior, ou experimentar alguns tratamentos rejuvenescedores de beleza no spa. A hidroterapia utiliza águas minerais locais e óleos essenciais de plantas cultivadas nos jardins do Palace.
Onde comer em Chaves
Caso precise de sugestão de onde comer, procure a Taberna Benito e peça uma posta.
Ou vá a Adega Faustino, um restaurante bem típico.
E não deixe de provar um Pastel de chaves na Pastelaria Maria.
Fica aqui um vídeo aéreo da cidade feito pelo 360 Portugal:
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